Depois de três longos anos, Miley Cyrus finalmente voltou à industria musical e mostrou que veio pra causar. Desde o desastroso disco "Can't Be Tamed", que tentava mostrar o lado não-Hanna de Miley, a moça havia escapado dos palcos e dado um tempo à si mesma. Tempo de muitas mudanças. Porém, finalmente temos um novo disco e uma nova fase - não tão querida assim - para comemorar.
Eu não sou fã, mas amo o jeito da Miley, apesar de não "aprovar" certas atitudes, acho que a garota mostra que nem sempre tem que agir como esperam, que é daquela maneira e ponto final. Fora que fazemos aniversário no mesmo dia, já podemos virar bff!!!!!
A capa do single já estreou em grande estilo, em plena Times Square, e surpreendeu todos aqueles que esperavam mais uma farofa musical que estamos acostumados a ouvir. No início muitos acharam a faixa sem graça, porém com o tempo acabamos nos apaixonando pela canção - que é deliciosa de se cantar e de se dançar... - que não para de tocar nas rádios um minuto, o que é natural já que nenhum artista tem saído dessa tal "farofa".
Pelo visto esse tempinho longe fez Miley pensar "O que fazer agora?" já que não poderia dar nenhum passo em falso e colocar tudo a perder novamente. Miley tomou as rédeas de sua própria carreira, mostrando seu lado verdadeiro e provando que faz o que tem vontade e depois de suspeitar de um vazamento, ela e sua equipe resolveram fazer um stream no iTunes, liberando o álbum que é TOTALMENTE a verdadeira Miley.
Apesar de ter feito um grande apelo o álbum não saiu tão polêmico quanto eu achei que seria. Traz uma grande mistura de estilos como country, hip-hop e R&B com letras bem escritas, apesar de ter algumas com o fator comercial ativo, e a voz da cantora se mostrou brilhante, dando um toque final à obra. Baladas como "Adore You" e "Maybe You're Right" se tornaram destaques e mostraram a potência vocal, mesmo que country, com um sotaque apaixonante.
"Love Money Party", parceria com Big Sean, traz a cantora fazendo umas rimas de rap. "#GETITRIGHT" mostra um tipo de brincadeira com o passado de sua carreira, numa batida bem divertida seguida por uma letra dizendo algo como um cara sem atitude.
"My Darlin" é cansativa - mas ao mesmo tempo fica na minha cabeça, não sei se gosto ou desgosto - e como sempre, a voz de Future está robótica, tão estranha quanto SMS, em parceria com Britney, que poderia ser destaque mas se perdeu em meio às boas produções encabeçadas e em geral, ficou bem ruim - espero, sinceramente, que não seja o próximo single.
O álbum realmente se tornará um marco na carreira da cantora que, sem dúvidas, conseguirá eliminar seu passado princesa da Disney. Ela mostrou que é uma compositora inteligente, tem contatos influentes - o que tem feito muita diferença atualmente - e que não tem medo de arriscar num trabalho que faz muito bem a sua linha e tem sua cara. Mesmo que seja considerada uma camaleoa.
Em geral é um álbum dançante, mas já tenho algumas mais preferidas na cabeça e são elas: “Adore You”, “We Can’t Stop”, “Wrecking Ball”, “Love, Money, Party”, “Do My Thang”, “Someone Else”, "Rooting For My Baby" e "Hands In The Air".
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