17
out

Livro: A Culpa é das Estrelas

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Li em um domingo!
"Alguns infinitos são maiores que outros"
Hazel Grace tem câncer de tireoide desde os 13 anos e com apenas 16 já é uma paciente terminal mesmo tendo sido vítima de um "milagre" da medicina, fazendo um tratamento que diminuiu consideravelmente seu tumor e lhe deu um pouco mais de tempo.
Hazel acha que sua vida não tem mais nada a oferecer, até que Augustus Waters entra em cena quando aparece no Grupo de Apoio de Crianças com Câncer. Trilhando assim uma jornada atrás dos sonhos juntos.
Apesar de ser meio chatinha no inicio, eu gostei da Hazel porque ela é sincera, ela não tenta fugir da realidade ou ver o mundo cor-de-rosa como as personagens que estamos acostumados a ver. Ela é determinada e lida com a morte de uma maneira muito altruísta. Gus é um amorzinho. Lida de uma maneira bem legal com a doença e com as pessoas ao redor e tem o charme de chamar nossa principal por nome e sobrenome. Isaac, amigo do casal, é bem engraçado e merecia mais destaque na história. Van Houten, peso morto na história.
Li algumas críticas que diziam esperar um "amor intenso" já que os dois deveriam viver como todo dia fosse o último, mas foi exatamente esse o motivo que fez com que eu admirasse o livro. Eles são um casal normal como qualquer outro, o câncer é só um tempero a mais na vida deles. O livro não é sobre o câncer e sim sobre um casal que infelizmente foi atingido por essa desgraça. E é esse o ponto do livro, uma melancolia constante com uma dose de humor e um romance totalmente diferente.
Até a metade do livro me peguei pensando "o que é que tem de mais nessa história afinal?" e descobri. É uma história muito lindinha e com uma escrita tão leve que você nem sente as horas passando, é profundo, real e chocante. O final me pegou totalmente desprevenida, eu não queria DE JEITO NENHUM que tivesse acontecido o que aconteceu. Fiquei tão abalada que chorei por dois dias, lembrava e chorava. 
A mensagem que nos é deixada é: superação e persistência.

Fanmade: 

Quotes:
“Você me deu uma eternidade dentro dos nossos dias numerados, e sou muito grata por isso.” 
"...Agora que eu amava uma granada foi que eu entendi a bobagem que é tentar salvar os outros da minha própria explosão..."

"-Você sabe que tentar me manter a distância não vai diminuir o que eu sinto por você - ele disse.
-Talvez? - falei
-Todos os esforços pra me proteger de você serão inúteis
-Por quê? Por que é que você deveria sequer gostar de mim? Já não se colocou em situações difíceis assim o suficiente?
O Gus não respondeu. Só ficou ali, me abraçando, os dedos firmes no meu braço esquerdo.
-Precisamos fazer algo a respeito desse raio de balanço - ele falou - Vou dizer uma coisa pra você: ele é responsável por noventa por cento do problema"
"-É meio difícil de acreditar que alguém possa achar isso irritante - Augustus disse depois de um tempo.
-As pessoas sempre acabam ficando insensíveis à beleza.
-Eu ainda não fiquei insensível a você - ele retrucou sorrindo - Obrigada por vir a Amsterdã. Obrigada por usar esse vestido que é, tipo, "uau"."
"-Engraçado
-Não chame me peito de engraçado
-Eu estou bem aqui - mamãe disse lá de trás."
"(...) Meu estômago estava cheio demais. Fiquei com medo de vomitar, na verdade, porque de vez em quando eu vomitava depois de comer. (Nada a ver com bulimia, só câncer.)"
"(...)-Você está tão ocupada sendo você mesma que não faz ideia do quão absolutamente sem igual você é."
"-Não quero nunca fazer uma coisa dessas com você - falei pra ele.
-Ah, eu não ia me importar, Hazel Grace. Seria uma honra ter o coração partido por você."
"-Eu não tenho problemas com a bebida - ele anunciou, a voz desnecessariamente alta. - Eu tenho uma relação churchilliana com o álcool: posso contar piadas, governar a Inglaterra e fazer o que quiser. Exceto deixar de beber."

"(...) - A tristeza não nos muda, Hazel. Ela nos revela."

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